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Jean Paul Prates, ex-Petrobras, defende exploração da Margem Equatorial além do Petróleo

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A Margem Equatorial não pode ser resumida à exploração de petróleo, avalia o ex-senador (PT-RN) e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que vê um grande potencial para a geração eólica offshore e outras atividades econômicas. Ainda cumprindo quarentena, Prates está ajudando a transformar o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) em um think thank, dedicado a desenvolver o potencial da região de nova fronteira para outras atividades.”O Cerne está sendo reconfigurado.

Tenho trabalhado com o Darlan (Santos, presidente do Cerne) para ser o primeiro think thank devotado à Margem Equatorial, estendendo sua área de atuação para Maranhão, Pará e Amapá para trazer a Margem Equatorial para frente do processo”, disse Prates ao Broadcast, prevendo para setembro o lançamento da nova configuração do Cerne.Esta semana, Prates participa da 16ª edição do Fórum Nacional Eólico, em Brasília, onde falará sobre as oportunidades econômicas da Margem Equatorial, região que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá. “É um conceito geográfico, não só geológico, e um conceito geopolítico também. Envolve toda uma região que tem que ser olhada de forma conjunta”, explicou, ressaltando que várias medições dos ventos já estão sendo realizadas na região, mas que outros setores devem ser estudados, como portos, pesca e turismo.

Projeto-piloto

Enquanto isso, o Rio Grande do Norte avança em pesquisas para tornar o estado o primeiro a receber um projeto-piloto de energia eólica offshore no País. Na semana passada, o Senai-RN reuniu em Areia Branca, município potiguar que receberá os dois aerogeradores para testes offshore, empresas nacionais e estrangeiras, Ibama, Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e moradores da região para a apresentar a infraestrutura prevista, estudos envolvidos, objetivos e resultados esperados.

O projeto prevê a instalação de duas torres somando 24 megawatts (MW) de capacidade instalada, a 20 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, próximo ao Porto-Ilha (Terminal Salineiro de Areia Branca), onde o SENAI-RN realiza medições do recurso eólico há mais de dois anos. A previsão é que a instalação seja concluída em 2027. A planta vai ser abastecida por cabos submarinos o Porto-Ilha, substituindo o combustível fóssil hoje utilizado no terminal.De acordo com o diretor do Senai-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, o projeto-piloto tem a pretensão de ajudar a resolver algumas questões que ainda estão sem resposta, inclusive no que se refere às demandas futuras de equipamentos e serviços para a instalação de projetos eólicos offshore no País.

Em julho, estudos ambientais foram entregues ao Ibama, e como não terá operação comercial, a expectativa é de que não haja problemas para a concessão de licença ambiental. “Semana passada, tivemos reunião técnica na área costeira do município e o Ibama esteve presente, assim como a população local e parceiros do projeto. Levamos mais de um ano para elaborar os estudos ambientais, creio que a licença saia ainda este ano”, prevê Mello.

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