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Netanyahu fará reunião para aprovar novo planos de guerra na Cidade de Gaza

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve aprovar os planos para a ofensiva na Cidade de Gaza em uma reunião à tarde nesta quinta-feira (21), segundo duas autoridades israelenses.

A reunião no sul de Israel incluirá o ministro da Defesa, Israel Katz, e oficiais militares de alto escalão, incluindo o chefe do Estado-Maior das IDF (Forças de Defesa de Israel), Tenente-General Eyal Zamir.

A reunião está programada para ocorrer no quartel-general da divisão de Gaza das IDF, perto do Kibutz Re’im, ao longo da fronteira de Israel com o território palestino.

Espera-se que Netanyahu aprove os planos, apesar de ainda não ter respondido à última proposta de cessar-fogo, que o Hamas aceitou no início desta semana.

Na quarta-feira (20), o líder israelense instruiu as forças armadas do país a estabelecerem um prazo mais curto para a tomada e ocupação da maior cidade do norte de Gaza, que as autoridades haviam dito anteriormente que levaria cinco meses ou mais.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino.

Segundo a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

Fonte: Noticias do Mundo – CNN

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