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Bolsonaro não dará entrevistas por orientação de advogados

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) informou, nessa sexta-feira (3), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não dará entrevistas por orientação de seus advogados. A declaração foi feita em publicação nas redes sociais, após questionamentos sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou veículos de imprensa a pedirem entrevistas com o ex-chefe do Executivo.

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Segundo Flávio, para que o pai aceite falar à imprensa, seriam necessárias condições específicas. “Bolsonaro não dará entrevistas neste momento, por orientação de seus advogados. Para que seja possível, entendo que seriam necessárias algumas condições. Por exemplo, que seja ao vivo e com a garantia de que suas cautelares não serão agravadas, conforme o que ele responder. Do jeito que está hoje, me parece uma pegadinha”, afirmou o senador no X (antigo Twitter).

Decisão do STF sobre entrevistas

A manifestação ocorre depois de o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinar que a defesa do ex-presidente informasse, em até cinco dias, se ele desejava conceder entrevistas à Folha de S.Paulo, à revista Veja e ao podcast Café com Ferri. Os pedidos foram feitos diretamente ao Supremo, já que Bolsonaro está em prisão domiciliar e suas comunicações públicas são controladas por decisão judicial.

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Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília desde 4 de agosto. A medida foi imposta após ele descumprir restrições estabelecidas pela Corte. Moraes, relator do processo, é quem analisa todos os pedidos de entrevista e visitas.

Além disso, em despacho publicado em julho, o ministro havia esclarecido que não há proibição para o ex-presidente se manifestar publicamente. “Inexiste qualquer proibição de concessão de entrevistas ou discursos públicos privados”, escreveu Moraes na decisão.

Defesa mantém cautela

Apesar da autorização, a defesa de Bolsonaro avalia que qualquer entrevista pode gerar interpretações que comprometam o andamento dos processos. Por isso, a recomendação atual é de silêncio até que o cenário jurídico seja considerado mais seguro.

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Fonte: Ponta Negra News

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