Ceará-Mirim saiu na frente e se tornou o primeiro município do Rio Grande do Norte a regulamentar a produção e comercialização de queijos artesanais.
A nova lei municipal, sancionada pelo prefeito Antônio Henrique, estabelece normas claras para o setor e garante segurança jurídica aos pequenos produtores. Além disso, amplia as oportunidades de comercialização em todo o país.
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Regularização e valorização da produção local
Segundo o prefeito, o objetivo é fortalecer o trabalho dos produtores e tirar as queijeiras da informalidade.
“A gente enviou o projeto para a Câmara, ele foi aprovado e sancionado. Agora, estamos iniciando a regularização das queijeiras artesanais. Queremos diferenciar a produção artesanal da industrial e emitir selos municipais para garantir qualidade e comercialização”, explicou Antônio Henrique.
O produtor e Pres. Associação Empreendedores leite e queijo, Marinho Souza, que mantém uma pequena queijeira na zona rural, comemora a nova fase. Ele está com a produção parada há cerca de um ano e vê na lei uma chance de recomeço.
“Com a aprovação da lei, vamos voltar a produzir dentro das normas e com registro municipal. Assim, garantimos fiscalização, segurança e confiança ao consumidor”, afirmou.
Avanço para o setor de laticínios potiguar
De acordo com a Associação dos Empreendedores de Leite, o Rio Grande do Norte tem cerca de 500 queijeiras, mas apenas 60 delas são regulamentadas.
Por outro lado, com leis municipais como a de Ceará-Mirim, o processo de legalização se torna mais acessível. Dessa forma, os produtores podem agregar valor aos produtos e expandir suas vendas.
“A parte mais difícil já é feita: tirar o leite. A lei vem para facilitar a regularização e aumentar a renda das famílias do campo”, destacou um representante da associação.
Selo de qualidade e expansão das vendas
Com a nova regulamentação, os produtos poderão receber o selo de qualidade e origem. Isso permitirá que os queijos artesanais sejam vendidos em feiras, mercados e até fora do estado.
“Estamos felizes em tirar nossos produtores da informalidade. Agora, eles poderão fortalecer a economia e levar o sabor do nosso queijo para todo o Brasil”, completou Antônio Henrique.
Os queijos artesanais de Ceará-Mirim representam não apenas tradição e sabor, mas também o orgulho de uma terra que valoriza o trabalho, a cultura e a força do seu povo.
Fonte: Ponta Negra News



