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Banda Rosa de Saron volta a Natal e aproveita para comer camarão “de verdade”

Lá se vão 37 anos de estrada da banda Rosa de Saron, que surgiu em 1988 em Campinas (SP), dentro do movimento de Renovação Carismática da Igreja Católica. O grupo é formado por Bruno Faglioni (voz), Eduardo Faro (guitarra), Rogério Feltrin (baixo) e Grevão (bateria).

Com pouco tempo de formação, a banda começou a compor suas próprias músicas e a participar de festivais, se destacando e lançando o primeiro álbum em 1995.

Em 2008 a banda assinar contrato com uma grande gravadora e ganha projeção nacional. Chegou a se apresentar na Jornada Mundial da Juventude em Madri, Espanha, e em 2013 tocou na recepção ao Papa e no encerramento da JMJ do Rio de Janeiro.

A banda também foi indicada ao Grammy Latino de 2011. Mas, apesar da fama e reconhecimento típico de artistas pop, o grupo continua fiel à motivação original que levou à formação da banda: entregar mensagens cristãs de esperança, fé e amor em suas canções.

De passagem por Natal como uma das atrações do Festival Halleluya, a banda Rosa de Saron que toca neste domingo (7), no anfiteatro da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), tirou um tempinho e falou à Agência SAIBA MAIS sobre a história da banda, o estilo rock and roll, a competição com a música evangélica e a chance de comer camarão “de verdade” em terras potiguares. A palavra foi de Rogério Feltrin, baixista da banda. Dá uma conferida!

Saiba Mais: Qual o significado do nome da banda?

Rogério Feltrin – Rosa de Saron é uma expressão tirada do livro de “Cântico dos Cânticos”, do Antigo Testamento e Saron é uma região do deserto da Palestina, então uma flor que nasce no deserto significa a vida que vence a morte, a vida superando adversidades. Sempre achamos essa expressão, que é muito conhecida no meio cristão, muito poética que tinha relação com a proposta da banda de levar vida para onde não existe, uma mensagem de vida. Muita gente também interpreta que Jesus seria Rosa de Saron, ele seria a vida que vence a morte.

Vi que já passaram por diversas formações, como chegaram à formação atual?

Passamos por pouquíssimas formações, se pensar que somos uma banda com 37 anos de trajetória, tivemos uma trica de vocalista em 2000 e uma em 2019, foram duas mudanças de formação de um único integrante, os outros três permanecem desde o começo da banda.

Rogério Feltrin, baixista da banda

Vocês se consolidaram no segmento do rock, que tem uma característica, dentre muitas outras, de ser uma música de protesto. Como se deu a associação às mensagens cristãs ao estilo do rock?

A música de protesto é uma das vertentes do rock, mas ele é muito múltiplo, tanto em termos de estética quanto de mensagem. Vemos muias formas de comunicar um pensamento dentro do rock, acho que a mensagem cristã casa muito bem porque o rock e gospel têm origens muito comuns no blues, então artisticamente é um casamento muito natura.  E o rock, que sempre se pretendeu a uma música com um tipo de mensagem, ele acaba servindo para quem deseja expressar uma mensagem de forma impactante.

Sofreram algum tipo de preconceito?

Sim, sofremos preconceito, principalmente no começo da banda, quando era uma novidade, o que achamos muito natural porque toda novidade traz uma desconfiança, e havia desconfiança nas lideranças religiosas, padres e coordenadores de que aquilo não tinha a ver. Além disso, também tinha o estigma do rock como coisa do demônio. Muita gente, de maneira até compreensível, não entendia a proposta. Mas, acho que com o passar dos anos, somos uma banda com bastante estrada, fomos quebrando esses preconceitos com trabalho. Depoimentos sobre a vida das pessoas e o quanto a música as aproximou de Deus. Então, posso dize que hoje o preconceito é quase inexistente. Como todo preconceito, ele foi vencido com paciência e trabalho.

Há competição entre a música católica e evangélica?

Talvez exista algum tipo de competição, mas que nunca chegou pra gente. Sempre olhamos a música evangélica com muita admiração, pela qualidade. Podem notar que é muito comum na história do Rosas de Saron fazermos músicas em parceria com artistas evangélicos. De nossa parte nunca houve competição, pelo contrário, sempre houve colaboração. Nesses anos de trajetória, tivemos a alegria de fazer muitos amigos evangélicos, são pessoas que amamos, admiramos e que temos muito prazer em estar e trabalhar com elas, quando possível.

Já conhecem Natal? Estiveram aqui antes? O que esperam do show?

Sim, já estivemos em Natal várias vezes. É uma cidade que nos acolhe de maneira muito carinhosa, não só Natal, mas o Nordeste como um todo é uma região onde o Rosa de Saron faz muito show e o povo gosta muito e nos trata muito bem, em Natal não é diferente. Além de podermos voltar e reencontrar o povo, a própria cidade, as praias e a geografia… é uma cidade linda. É um privilégio olharmos na agenda e vermos Natal confirmada e podermos voltar e reencontrar as pessoas, desfrutar da paisagem e comer camarão de verdade!

Fonte: saibamais.jor.br

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