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Manifesto assinado por Mineiro e Natália pede fim do cerco militar dos EUA à Venezuela

Uma série de deputados federais do Brasil, incluindo Fernando Mineiro (PT) e Natália Bonavides (PT), assinou um manifesto em que pede o fim do cerco militar dos Estados Unidos à Venezuela e a paz na América Latina.

Na semana passada, o presidente americano, Donald Trump, anunciou o bloqueio total a petroleiros alvos de sanções que entram e saem do país e disse que a Venezuela está completamente cercada. O embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese, afirmou na terça-feira (23) que a ação militar dos EUA e o bloqueio naval violam a Carta das Nações Unidas.

No manifesto assinado por parlamentares brasileiros, eles afirmam que o cerco ameaça a paz no continente sul-americano. De acordo com os parlamentares, a ação dos EUA se trata de “medida extrema, incompatível com o direito internacional, com os princípios da convivência pacífica entre as nações e com qualquer noção de respeito à soberania dos povos”. Os deputados defendem que a ação não é isolada e se soma a uma “série de atos absolutamente inaceitáveis do governo dos Estados Unidos em território venezuelano.”

“Desde agosto do corrente ano, navios de guerra norte-americanos vêm sendo deslocados para o Mar do Caribe e para a costa venezuelana, ao mesmo tempo em que foram patrocinados ataques aéreos contra embarcações civis, sob o falso pretexto do combate ao tráfico de drogas. Estima-se que ao menos 80 pessoas já tenham sido mortas em decorrência dessas ações”, diz um trecho do documento.

Eles dizem que a proibição da exportação de petróleo pela Venezuela escancara “a real intenção do governo de Donald Trump”, que seria “o exercício violento do imperialismo sobre a América Latina”. 

“Fica claro que não se trata de preocupação humanitária, tampouco de defesa da democracia, mas da tentativa de submeter um país soberano pela via do bloqueio econômico e da ameaça militar.”

Os parlamentares dizem que rejeitam qualquer iniciativa que promova a militarização da região, a intimidação de países soberanos ou a imposição de interesses estrangeiros pela força. A escalada de tensões promovida pelo governo Donald Trump, segundo eles, ameaça a estabilidade regional, agrava crises humanitárias e coloca em risco a vida de milhares de pessoas. 

“Não se trata, neste momento, da defesa de um governo ou de um regime específico, mas da defesa inegociável da paz, da diplomacia, da autodeterminação dos povos e da soberania continental. Não buscamos preservar qualquer status quo político, mas sim o compromisso histórico da América Latina com a solução pacífica dos conflitos e com o repúdio a toda forma de dominação imperialista.”

Leia o manifesto completo abaixo:

Fonte: saibamais.jor.br

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