No cenário político de Natal, o segundo turno das eleições para a prefeitura se configura como um embate decisivo entre os deputados federais Paulino Freire e Natália Bonavides. Paulino, que saiu vitorioso do primeiro turno (171.146 votos – 44,08%) enfrenta um desafio significativo ao não contar com o apoio de Carlos Eduardo (93.013 votos – 23,05%) que ficou em terceiro lugar.
A expectativa é que uma parte considerável dos votos de Carlos migre para Natália (110.483 votos – 28,45%), o que pode alterar o equilíbrio de forças.
Paulinho, que obteve uma expressiva votação inicial, agora precisa buscar alianças estratégicas para consolidar sua candidatura. A atenção se volta para Rafael Motta, que, apesar de ter conquistado pouco mais de 12 mil votos, pode ser um aliado crucial. A articulação entre Paulino e Motta pode ser determinante para angariar apoio e fortalecer a base eleitoral do candidato.
Do outro lado, Natália Bonavides, que já conta com um apoio considerável de grupos progressistas e de jovens eleitores, deve intensificar sua campanha para capitalizar os votos que podem vir de Carlos Eduardo. Com um discurso focado em inclusão e inovação, ela se posiciona como a alternativa à continuidade da gestão atual.
Com o advento do segundo turno, o clima de expectativa e incerteza aumenta. Ambos os candidatos sabem que a mobilização de eleitores e a construção de alianças serão fundamentais para o sucesso nas urnas.
O confronto entre Paulinho e Bonavides não é apenas uma disputa eleitoral da direita contra a esquerda, é sobretudo a disputa por uma oportunidade de redefinir os rumos da política local e atender às demandas da população natalense.
Postagem autoral – Alan Vasconcelos – RN Diário
