Bombeiros trabalham na área de um incêndio florestal nas colinas da comuna de Quilpe, região de Valparaíso, Chile Javier TORRES / AFP
O presidente do Chile, Gabriel Boric, declarou dois dias de luto nesta segunda-feira, em meio a uma sequência de incêndios florestais que já deixaram mais de 120 mortos, além de milhares de desabrigados, na região turística de Valparaíso. As queimadas já são considerados uma das três mais mortais do mundo neste século.
Sem eletricidade, pouca água e com um clima muito quente, os moradores de Quilpué e Villa Independencia, nas colinas povoadas da região de Valparaíso, cerca de 120 km a noroeste de Santiago, estão sofrendo com a falta de serviços básicos que os ajudem a se reerguer em meio a ruas cobertas de escombros, carros carbonizados e cinzas.
— As coisas mais importantes da minha casa foram salvas, mas agora não temos eletricidade, não podemos fazer nada nem carregar nossos celulares. O trânsito está complicado com carros queimados, tudo está devastado — disse à AFP Patricia Guzman, de 63 anos, do setor Canal Chacao.
A mobilização nas estradas das áreas afetadas está aumentando com a chegada de voluntários —pessoas que querem ajudar as famílias, socorrer animais de estimação, entregar alimentos, água, barracas —, e bombeiros e equipes oficiais também estão trabalhando para procurar vítimas nos locais atingidos.
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