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RN está entre os 12 estados com crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta Fiocruz

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O Rio Grande do Norte figura entre as 12 unidades federativas do país que apresentam aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme dados divulgados no Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referentes à Semana Epidemiológica 25, compreendida entre os dias 15 e 21 de junho.

Segundo o levantamento, a elevação dos casos no estado está relacionada à circulação dos vírus Influenza A e Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que vêm atingindo com mais frequência crianças pequenas e idosos. No Brasil, mais de 56 mil diagnósticos da doença já foram registrados neste ano.

Além do RN, outros estados em situação de alerta incluem: Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe.

Embora alguns locais demonstrem sinais de estabilidade ou recuo nos indicadores, a Fiocruz alerta que a taxa de casos permanece elevada, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Entre os adultos e idosos, por exemplo, há retração nos registros de SRAG por Influenza A em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Por outro lado, os números continuam em crescimento em Rondônia, Roraima, Alagoas, Paraíba, Minas Gerais e Paraná.

Já entre as crianças menores, as internações causadas por VSR seguem em alta nos estados do Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), Nordeste (incluindo o RN, além de Alagoas, Bahia, Piauí, Paraíba e Sergipe), Norte (Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima) e no Mato Grosso.

Apesar desse cenário de alerta, algumas áreas começam a demonstrar indícios de desaceleração, como os estados do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul), além de partes do Norte (Acre, Amapá e Tocantins) e do Nordeste (Ceará, Maranhão e Pernambuco). No entanto, conforme destacou a pesquisadora Tatiana Portella, da Fiocruz, “a incidência segue alta em muitas dessas regiões, exigindo vigilância contínua”.

Diante do avanço dos casos, a fundação reforça a importância da vacinação contra a gripe e da adoção de medidas preventivas. “É fundamental que quem ainda não se imunizou procure a vacina o quanto antes. Recomendamos ainda o uso de máscaras em ambientes com grande circulação de pessoas, como unidades de saúde, além da higiene das mãos com frequência e a adoção da etiqueta respiratória, cobrindo nariz e boca ao tossir ou espirrar”, acrescentou Portella.

No panorama nacional, a projeção da Fiocruz sugere tendência de queda no curto e longo prazo, embora os índices permaneçam elevados, sobretudo entre os extremos etários — crianças e idosos. O crescimento entre o público infantil se destaca nas regiões Sul, Norte e Nordeste, enquanto entre os idosos o avanço ainda é percebido em estados do Norte, Nordeste e parte do Centro-Sul.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a distribuição dos principais agentes causadores da SRAG foi a seguinte:

Vírus Sincicial Respiratório (VSR): 45,6%

Influenza A: 37,5%

Rinovírus: 19,2%

Sars-CoV-2: 1,6%

Influenza B: 0,9%


Entre os óbitos confirmados com resultado positivo para algum vírus, os dados apontam:

75,4% Influenza A

13,4% VSR

8,9% Rinovírus

3,4% Sars-CoV-2

1,3% Influenza B

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