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Maduro critica presença militar dos EUA como “ameaça à paz regional”

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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, discursa após marcha em apoio à sua vitória nas eleições de 28 de julho no Palácio de Miraflores, em Caracas, Venezuela  • 17/08/2024REUTERS/Maxwell Briceno

O líder venezuelano Nicolás Maduro condenou, nesta quarta-feira (20), a mobilização militar dos EUA no Caribe como uma “ameaça à paz regional” e uma violação do direito internacional.

Falando na cúpula ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos), Maduro acusou os EUA de usar operações antidrogas como pretexto para intervenção e de vincular falsamente a Venezuela ao terrorismo.

A cúpula, com a presença de líderes regionais, emitiu uma declaração conjunta rejeitando a presença militar dos EUA e pedindo respeito à soberania.

“Rejeitamos categoricamente as ordens do governo dos Estados Unidos para o envio de forças militares sob falsos pretextos, com a clara intenção de impor políticas ilegais e intervencionistas, contrárias à ordem constitucional dos Estados da América Latina e do Caribe”, diz a carta.

“Denunciamos ao mundo que o envio de tropas americanas às águas caribenhas, disfarçado de operações antidrogas, representa uma ameaça à paz e à estabilidade da região e constitui uma flagrante violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”, acrescenta o comunicado.

O chefe de Estado exigiu o fim imediato das ameaças militares.

Nesta quarta-feira (20), fontes revelaram que os EUA haviam enviado navios de guerra — incluindo o USS San Antonio, o USS Iwo Jima e o USS Fort Lauderdale — com 4.500 militares, para a Costa da Venezuela.

A missão tem como alvo o que os EUA chamam de “organizações narcoterroristas”, parte da iniciativa mais ampla do presidente americano Donald Trump contra cartéis de drogas e para proteger a fronteira sul.

Fonte: Noticias do Mundo – CNN

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