Início Internacional Saiba quem é John Bolton, ex-conselheiro de Segurança de Donald Trump

Saiba quem é John Bolton, ex-conselheiro de Segurança de Donald Trump

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John Bolton, ex-secretário de Segurança Nacional de Donald Trump  • REUTERS

O FBI (Departamento Federal de Investigação) realizou uma busca autorizada pelo tribunal na casa do ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, como parte de uma investigação, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.

Contatado pela CNN, Bolton disse que desconhecia as atividades do FBI e que estava investigando o caso mais a fundo.

Mas afinal, quem é John Bolton?

Com formação em artes e doutorado em direito pela universidade de Yale, nos EUA, o republicano John Bolton assumiu diversos cargos no governo americano nos últimos anos.

Começou a sua carreira em 1985, ocupando cargos na USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) e como procurador-geral adjunto durante o mandato do presidente Ronald Reagan.

Quatro anos depois, em 1989, Bolton atuou como secretário de Estado adjunto para Assuntos de Organizações Internacionais sob o presidente George H. W. Bush.

Durante a década de 1990, ele trabalhou com importantes organizações conservadoras, incluindo o American Enterprise Institute (AEI) e o Projeto para o Novo Século Americano. Também foi membro do Comitê Nacional Republicano.

A partir de 2001, ele foi subsecretário de Estado para Controle de Armas e Assuntos de Segurança Internacional.

Bolton também foi membro da delegação dos EUA em negociações com a Coreia do Norte, mas foi removido em 2003 após fazer comentários depreciativos sobre o líder do país.

Em 2005, foi nomeado embaixador interino dos EUA nas Nações Unidas e atuou até dezembro de 2006 quando renunciou o cargo.

Última atuação de Bolton no governo americano

O republicano voltou a atuar no governo em abril de 2018, após o presidente Donald Trump anunciar que ele substituiria o Tenente-General H.R. McMaster como chefe do Conselho de Segurança Nacional.

Entretanto, ele foi demitido por Trump no ano seguinte, com o presidente alegando que “discordava veementemente de muitas” posições de Bolton.

Quando deixou a Casa Branca, John Bolton passou a exigir proteção contínua do Serviço Secreto dos EUA devido às ameaças do Irã contra ele.

Isso aconteceu porque o oficial militar iraniano Qasem Soleimani foi assassinado sob as ordens de Donald Trump, fazendo com que o governo iraniano buscasse vingança contra os altos funcionários da administração que estiveram envolvidos na operação. John Bolton foi incluído entre esses alvos, mesmo não estando mais na administração no momento do ataque

Donald Trump, após deixar o governo no primeiro mandato, encerrou a proteção, mas o presidente Joe Biden a restaurou assim que assumiu o cargo.

Após assumir o cargo novamente, Trump encerrou a proteção do Serviço Secreto de Bolton e revogou sua credencial de segurança. 

O republicano criticou Bolton repetidamente nos anos atrás, inclusive dizendo recentemente neste mês que a mídia estava “constantemente citando perdedores demitidos e pessoas realmente idiotas como John Bolton”.

Desentendimentos com Donald Trump

Ainda no primeiro mandato, o presidente ameaçou prender Bolton após a publicação de um livro em 2020, chamado “The Room Where It Happened”, no qual afirmava que Trump era lamentavelmente desinformado sobre política externa e obcecado em moldar seu legado midiático.

Em junho de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA tentou atrasar a publicação do livro, alegando que não havia passado pela revisão padrão do governo e que continha informações confidenciais.

Porém, um juiz negou o pedido, embora tenha deixado aberta a possibilidade de Bolton perder os lucros do livro e ser processado.

O livro menciona que Trump ofereceu “favores políticos a países estrangeiros em troca de auxílio para sua reeleição” e que havia se envolvido em “inúmeros atos ilegais”.

A obra também dizia que Trump pediu aos líderes da Ucrânia e da China que o ajudassem a vencer as eleições de 2020.

Fonte: Noticias do Mundo – CNN

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