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França convoca embaixador da Itália após crítica de vice-premiê a Macron

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Líder da Liga e vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini  • 18/09/2022REUTERS/Flavio Lo Scalzo

A França convocou o embaixador italiano depois que o vice-primeiro-ministro da Itália desafiou o presidente francês por sugerir que soldados europeus fossem destacados na Ucrânia em um acordo pós-guerra, disse uma fonte diplomática francesa neste sábado (23).

Perguntado no início desta semana para comentar os apelos do presidente francês Emmanuel Macron para implantar soldados europeus na Ucrânia após qualquer acordo com a Rússia, o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini usou uma frase em dialeto milanês que pode ser traduzida como “cai fora”.

“Você vai lá se quiser. Coloque seu capacete, sua jaqueta, seu rifle e vá para a Ucrânia”, disse ele aos repórteres, referindo-se a Macron.

Salvini, o líder populista do partido de direita Liga e também ministro dos transportes da Itália no governo nacionalista e conservador liderado por Giorgia Meloni, criticou repetidamente Macron, especialmente sobre a Ucrânia.

O embaixador italiano foi convocado na sexta-feira (22), disse a fonte diplomática, marcando o mais recente de uma série de confrontos diplomáticos entre Paris e Roma antes e depois de Meloni tomar o poder em 2022.

Macron, um defensor vocal da Ucrânia em sua guerra com a Rússia, tem trabalhado com outros líderes mundiais, notadamente o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, para mobilizar apoio a Kiev no caso de um cessar-fogo.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho. Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

Fonte: Noticias do Mundo – CNN

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