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Deputados do PT no RN reagem à prisão de ex-diretor da PRF: “covarde”

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Deputados do PT no RN reagem à prisão de ex-diretor da PRF: “covarde”
Silvinei Vasques foi preso no Paraguai. Foto: Polícia do Paraguai/Divulgação

A deputada federal Natália Bonavides e o deputado federal Fernando Mineiro, ambos do PT, chamaram de “covarde” e “golpista” o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, condenado a mais de 24 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi preso na sexta-feira (26) em um aeroporto do Paraguai, quando tentava embarcar em um voo com destino a El Salvador.

“O covarde Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, preso hoje [sexta-feira] ao tentar fugir, foi o responsável pelas operações ilegais nas estradas para impedir eleitores de Lula de votar. Em 2022, no dia da eleição, fomos ao TRE denunciar esse crime contra a democracia”, comentou, em vídeo publicado nas redes sociais, Natália Bonavides.

Já Fernando Mineiro afirmou, em mensagem postada no X, antigo Twitter, que “todo castigo pra golpista é pouco”.

“Preso no Paraguai, em tentativa de fuga, o ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, aquele que tentou atrapalhar as eleições no Nordeste para evitar as votações em 2022, com barreiras de trânsito proibindo ônibus de eleitores de Lula circular”, escreveu o parlamentar, que voltou a pregar contra a anistia para os golpistas.

Enquanto isso, no lado bolsonarista da bancada federal do Rio Grande do Norte, não houve nenhuma manifestação após a tentativa de fuga e prisão de Silvinei Vasques, que já está sob custódia da Polícia Federal (PF).

O senador Rogério Marinho (PL), a deputada federal Carla Dickson (União) e os deputados federais General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL), ao contrário de outras ocasiões, dessa vez não se posicionaram sobre o caso da tentativa de fuga e a prisão do colega bolsonarista.

Abuso de poder

Silvinei Vasques foi preso no Paraguai. Foto: Polícia do Paraguai/Divulgação

Silvinei foi condenado no âmbito do inquérito da trama golpista que tinha como objetivo manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também sentenciado à prisão, ilegalmente no poder após a derrota eleitoral em 2022.

Acusado de abuso de poder, Silvinei foi condenado por utilizar a estrutura da PRF para tentar interferir nas eleições presidenciais de 2022, quando montou operações policiais irregulares no segundo turno para dificultar o deslocamento de eleitores na região Nordeste, incluindo o Rio Grande do Norte, com o objetivo de reduzir a votação do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essas ações incluíram blitzes e fiscalizações em massa de ônibus e veículos particulares, descumprindo uma determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proibia operações que interferissem no transporte de eleitores, sob pena de crime eleitoral.

As barreiras e operações da PRF foram montadas principalmente nos nove estados do Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

A Polícia Federal investigou o caso, concluindo que as operações foram desproporcionais e concentradas no Nordeste, com mais de dois mil ônibus abordados na região, contra números bem menores em outras áreas do país.

Silvinei Vasques negou intenções políticas, alegando que as ações eram para coibir crimes eleitorais, mas o STF o condenou por unanimidade por tentativa de golpe, violência política e abuso de autoridade.

Após a condenação, Vasques rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu para o Paraguai, onde foi preso ao tentar embarcar com passaporte falso para El Salvador.

Fonte: saibamais.jor.br

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