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Donald Trump governou a canetadas neste primeiro mês de governo. Assinou decretos quase todos os dias. Foram quase 100 ações executivas assinadas.
Na política externa, algumas decisões surpreenderam. Deixou a solução de dois estados de lado entre palestinos e israelenses e ameaçou tomar a Faixa de Gaza. Na Guerra da Ucrânia, culpou o país invadido pelo conflito e adotou um discurso pró-Rússia, se aproximando de Vladmir Putin.
Ontem, Trump escreveu: Volodymir Zelensky é um ditador sem eleições. Melhor ele se apressar ou não restará a ele um país.
Hoje, um encontro tenso. Zelenski recebeu Keith Kellogg, enviado americano a Kiev. A conversa era crucial para que a relação entre os dois países não ruísse de vez. A entrevista coletiva que os dois dariam foi cancelada, sugerindo que a instabilidade permanece.
A rixa entre Trump e Zelensky também é econômica. O ucraniano afirma que Trump vive numa bolha desinformativa apoiando o inimigo Putin e tem afirmado que não vai vender o país, referência à oferta dos EUA de ficar com US$ 500 bilhões em minerais ucranianos em troca do apoio militar.
A Europa mantém o apoio a Zelensky. E tem sugerido o envio de mais de 30 mil soldados do Reino Unido e da França para manter a segurança em caso de um cessar-fogo.
Os russos não aceitam e elevaram o tom com ataques. 160 drones e 14 mísseis foram lançados contra Kharkiv e Odessa na última noite. Grandes instalações de energia e gás foram atingidas.
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