Reprodução Breezer
A Total vai usar os jatos da Breezer
A direção da Total Linhas Aéreas, nova companhia aérea do Brasil, terá na tarde desta quinta-feira (13/3) a primeira reunião com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para discutir detalhes do processo de certificação de suas aeronaves. A companhia terá em sua frota três jatos Embraer 190 configurados com 126 assentos.
Os jatos que a nova companhia usará em seus voos virão da Breeze Airways , companhia aérea de baixo custo dos Estados Unidos fundada por David Neeleman. O empresário também criou a Azul Linhas Aéreas.
Atualmente, nenhuma companhia no Brasil opera com os jatos da Embraer 190. A Azul chegou a usar esse modelo que tinha 109 poltronas. A quantidade de assentos é de acordo com a configuração definida pela companhia aérea.
Como é a certificação de uma aeronave
O Certificado de Operador Aéreo (COA) da Total foi emitido pela ANAC em 1988. Com esse documento, a companhia tem autorização para operar voos comerciais. Mas o processo de certificação de uma aeronavee poderá demorar até 6 meses.
Para colocar os jatos da Embraer em operação, a Total terá ser aprovada em várias etapas exigidas pela ANAC. Por exemplo, os manuais de segurança e operação das aeronaves terão que ser aprovados pela agência reguladora, bem como o treinamento dos mecânicos e da tripulação da companhia.
Na última etapa, a ANAC realiza um voo técnico com pilotos, comissários e equipe técnica. Neste voo a tripulação precisa comprovar que está pronta, por exemplo, para agir em situações de emergência.
Total poderá assumir voos em Congonhas
A Total Linhas Aéreas já colocou o seu site no ar, mas ainda não definiu para quais destinos terão voos. Mas algumas cidades estão praticamente certas, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.
A Total é forte candidata para assumir os slots (autorização de pousos e decolagens) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, caso a VoePass não consiga autorização da ANAC para voltar a operar. Na última terça-feira (11/3) a ANAC suspendeu todos os voos da companhia alegando falta de segurança.
A VoePass tinha voos de Congonhas para Ribeirão Preto, Ipatinga, Juz de Fora, Presidente Prudente, Rio de Janeiro (Galeão) e Florianópolis.