As contas da Prefeitura foram bloqueadas, deixando um rastro de incerteza e preocupação devido à incompetência das administrações passadas. A origem desse caos remonta a uma decisão judicial que colocou a Agência Nacional de Petróleo (ANP) no centro das atenções, obrigando-a a realizar pagamentos mensais ao município decorrentes da exploração de petróleo e gás natural. Esses pagamentos, estipulados por uma liminar em outubro de um ano indefinido, foram realizados até 2009, quando a sentença foi derrubada.
Com o trânsito em julgado da decisão em 2019, a ANP iniciou um processo de ressarcimento que culminou, em 2024, no bloqueio das contas municipais para recuperar a quantia exorbitante de R$ 49 milhões. Esse golpe financeiro teve um impacto avassalador nas finanças da prefeitura, deixando-a em um estado de desamparo e incerteza.
A responsabilidade por essa crise recai diretamente sobre as gestões passadas, especialmente os mandatos de Jarbas Cavalcanti em 2007 e Jaime “O Traidor” em 2009, quando os recursos da ANP foram desviados de sua finalidade original.
Mesmo diante da iminência do bloqueio das contas, em 2019, quando a decisão judicial foi finalmente confirmada, a administração municipal permaneceu inerte, sem apresentar qualquer defesa ou plano de ação para resolver o impasse. Esse descaso exacerbou ainda mais a situação, deixando São Gonçalo do Amarante à mercê de suas próprias negligências do passado.
Essa crise não apenas compromete a estabilidade financeira do município, mas também afeta diretamente os servidores, a população e os fornecedores que dependem dos serviços municipais para sua subsistência. No entanto, a atual administração da Prefeitura está empenhada em reverter essa situação adversa, buscando negociar a liberação dos recursos bloqueados e garantir a continuidade dos serviços essenciais.
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