
O líder norte-coreano Kim Jong Un elogiou tropas norte-coreanas que lutaram pela Rússia na guerra contra a Ucrânia em uma cerimônia de condecoração de soldados da operação do exército no exterior, informou a mídia estatal KCNA na sexta-feira (22), no horário local.
Kim “apreciou muito seus feitos de liderar as unidades de combate de nossas forças armadas, que participaram das operações para libertar a Região de Kursk da Federação Russa, até a vitória”, informou a KCNA.
O líder da Coreia do Norte disse que as atividades foram “heroicas” e que mostram o poder o exército norte-coreano. Ele complementa dizendo que a “libertação de Kursk” provou o espírito de luta dos heróis.
Ele também prestou homenagens aos soldados mortos durante o conflito no leste europeu, cobrindo seus caixões com bandeiras e apoiando ambas as mãos sobre eles em uma rara demonstração pública.
A Coreia do Norte enviou mais de 10 mil soldados para apoiar a guerra da Rússia na Ucrânia e acredita-se que esteja planejando outro envio, de acordo com uma avaliação da inteligência sul-coreana.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Fonte: Noticias do Mundo – CNN