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sábado, julho 27, 2024
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Polícia Federal realiza operação em combate à venda ilegal de armas e munições

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A Operação Fogo Amigo deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (21), tem como objetivo a desarticulação de uma organização criminosa formada por diversos policiais militares dos Estados da Bahia e Pernambuco, CACs e lojistas, especializada em vender armas e munições ilegais para facções criminosas nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

Fogo amigo faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados e que acabam sendo utilizadas contras os próprios órgãos de segurança pública.

A ação é integrada com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado Norte (GAECO-Norte) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), e com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado – CAATINGA (CIPE-CAATINGA), Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) da Policia Militar de Pernambuco (PM-PE), Coordenação de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil da Bahia (CORE -PCBA), Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de Pernambuco (GAECO-PE), FORCE/COGER, Corregedoria da Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco, e o Exército Brasileiro.

Cerca de 325 Policiais Federais, grupos táticos da PF/BA, PM/BA, PM/PE, PC/BA GAECO/BA, GAECO/PE e Exército, cumprem 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas em desfavor de agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.

No momento da ação, o Exército Brasileiro realizou a fiscalização em outras lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE. Foi atendido o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.

Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Comercialização ilegal de armas e munições, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica, cujas as penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.

A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta
organização criminosa, bem como identificar outros integrantes.


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