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sábado, abril 27, 2024

Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco

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Foto: TOMAZ SILVA/AG BRASIL

Neste domingo (24/3), a Polícia Federal cumpriu três mandados de prisão preventiva ligados ao assassinato da vereadora do PSOL no Rio de Janeiro, Marielle Franco, e de seu motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018.

Os detidos são os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além de Rivaldo Barbosa. Chiquinho Brazão é deputado federal pelo União Brasil e já ocupou o cargo de secretário especial de Ação Comunitária da prefeitura do Rio de Janeiro. Seu irmão Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Ambos estavam sob investigação devido à delação do ex-policial militar Elcio de Queiroz, acusado de dirigir o veículo usado no assassinato.

Rivaldo Barbosa, o terceiro preso, é ex-diretor da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Marcelo Freixo, ex-deputado estadual do PSOL, mencionou em uma postagem nas redes sociais que Rivaldo Barbosa teria agido para proteger os mandantes do crime, prejudicando as investigações.

De acordo com fontes da PF, o motivo por trás do assassinato de Marielle estaria relacionado à sua oposição a um projeto de lei que beneficiava condomínios na zona oeste do Rio de Janeiro, região controlada por milicianos envolvidos em atividades imobiliárias.

A delação premiada de Ronnie Lessa, acusado de executar o crime, foi homologada pelo STF, envolvendo pessoas com foro privilegiado. O ministro da Justiça e Segurança Pública na época, Ricardo Lewandowski, havia anunciado que o caso seria concluído em breve.

A operação da PF, denominada Murder Inc, incluiu também 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, visando os autores intelectuais do crime de homicídio, além de crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

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